Visite o novo blog,lá tem um monte de textos novos ;)
Engraçado é perceber que não preciso mais evitar de ouvir a sua banda favorita, porque isso não me traz mais nenhuma angústia ou tristeza. Porque eu não te comparo mais com o vocalista, e nem te acho tão bonito quanto ele. Engraçado é não me identificar com cada música de amor, de qualquer banda ou gênero, porque eu achava um saco ter que admitir que uma música sertaneja "de corno", como eu dizia, descrevia perfeitamente como eu me sentia. E mais engraçado ainda, é como as músicas marcam as fases da vida da gente. Fases que passam.
Eu deixei de ouvir muitas canções por sua causa, sabe? Havia uma ou duas músicas de amor que me faziam lembrar de cada momento feliz ao seu lado, o que tornava o momento presente muito doloroso. O momento presente, passado. Mas engraçado mesmo, é notar que tudo isso, toda essa bobagem, passou. E que eu não espero te ver de novo, e que você desistiu de mim, assim como eu desisti de te esperar. Acabou. Passou. Já foi, já era. Fim.
E apesar de eu ainda me lembrar no nosso abraço de despedida e estar plenamente consciente de que ele aconteceu apenas há alguns meses, eu tenho a maravilhosa sensação de que se passaram anos. De que o futuro me espera, e ele não inclui você. De que já estou vivendo o futuro. E traçando meu caminho, seguindo a minha vida e essas coisas que as pessoas precisam fazer quando um relacionamento acaba. Exceto pela parte do "a fila anda". Não andou. Ainda. Meu coração não está desocupado porque meu amor por você ainda ocupa um canto escuro, quase invisível dentro dele, que eu insisto em ignorar. E vai ser assim, até nunca.
Até alguém chegar e fazer da minha vida um vendaval de emoções outra vez. Alguém diferente de você, alguém especial. Alguém que valorize o que há de mais puro no amor. Alguém que me faça sorrir, e só sorrir. Sem lágrimas, sem ciúmes, sem angústias, sem gritos, sem dramas. Só amor.